Glioblastoma: Causas, Sintomas, Diagnóstico e Tratamento
O glioblastoma é o tipo mais agressivo de tumor cerebral primário em adultos, conhecido por seu rápido crescimento e infiltração no tecido cerebral. Originado nas células gliais, que sustentam os neurônios, o glioblastoma apresenta um comportamento invasivo, o que dificulta sua remoção completa e torna o tratamento desafiador. Embora as causas exatas ainda não sejam totalmente compreendidas, fatores genéticos e mutações celulares desempenham um papel importante. Exposição à radiação e histórico familiar de tumores cerebrais também podem aumentar o risco.
Os sintomas do glioblastoma variam conforme a localização do tumor no cérebro, mas geralmente incluem dores de cabeça persistentes, convulsões, náuseas, vômitos e alterações cognitivas. Mudanças na personalidade, confusão mental e dificuldades na fala ou na visão também são comuns. Como o tumor cresce rapidamente, esses sintomas podem surgir de forma progressiva, muitas vezes sendo confundidos com condições menos graves até que se intensifiquem.
O diagnóstico envolve uma combinação de exames neurológicos, neuroimagem e biópsia. A ressonância magnética (RM) e a tomografia computadorizada (TC) são fundamentais para identificar a localização e a extensão do tumor. A confirmação definitiva, no entanto, é feita por meio de uma biópsia, que permite a análise das células tumorais e a classificação do glioblastoma.
O tratamento do glioblastoma é multidisciplinar e inclui cirurgia, radioterapia e quimioterapia. A cirurgia, quando possível, visa remover o máximo de tecido tumoral sem comprometer funções vitais. Após a intervenção cirúrgica, a radioterapia combinada com quimioterapia, geralmente com o medicamento temozolomida, é o padrão de tratamento. Esse protocolo ajuda a retardar a progressão da doença, mas, devido à natureza invasiva do tumor, a recorrência é comum.
Embora o glioblastoma seja uma condição grave, avanços contínuos na pesquisa oferecem novas perspectivas. Terapias-alvo, imunoterapia e ensaios clínicos exploram abordagens inovadoras que buscam melhorar o prognóstico. O suporte interdisciplinar e o acompanhamento próximo são essenciais para o manejo dos sintomas e a melhora da qualidade de vida dos pacientes.